Tutora de pitbulls é responsabilizada por ataques a cães vizinhos em Ponta Grossa
A Polícia Civil do Paraná, por intermédio do Setor de Termos Circunstanciados da 13ªSDP, finalizou as investigações referentes a um ataque de dois cães da raça pitbull que atingiram dois outros cães, causando a morte de um e ferimentos graves em outro, no Jardim Paraíso, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
No ataque, que ocorreu no dia 31 de Outubro, os pitbulls conseguiram alcançar um dos animais pelo vão do gradil e o atacaram, puxando-o pelo pescoço por diversas vezes. Um segundo cão foi atacado na rua. Os animais só pararam após moradores intervirem. O vídeo, que mostra a violência do ataque, circulou nos grupos de WhatsApp e redes sociais, provocando revolta e preocupação entre os moradores da região.
O delegado Fernando Henrique Ribeiro Vieira, responsável pelas investigações, explica que foram realizadas diversas diligências, como análise de imagens e do local em que os animais fugiram, além da oitiva dos proprietários dos cães atacados.
Finalizada a investigação, comprovou-se que o local onde os animais estavam era inadequado para manter dois cães da raça pitbull. Os animais responsáveis pelo ataque foram recolhidos pelo CRAR e permanecem sob cuidados especializados.
“Uma moça de 28 anos, proprietária e tutora dos animais, foi identificada e ouvida pela Polícia Civil e responderá por um Termo Circunstanciado de Infração Penal pela contravenção penal de omissão de cautela na guarda de animais, com pena que pode chegar a dois anos de prisão simples”, explica o delegado Fernando Vieira.
*Alerta*
Conforme a Polícia Civil, o caso serve como alerta, pois o tutor do cão é responsável por qualquer dano ou lesão causado pelo animal, nas esferas cível e criminal.
A polícia também pediu que os donos de cachorros considerados perigosos cumpram as medidas de segurança enquanto transitam em locais públicos. O não cumprimento pode gerar multa e até mesmo a apreensão do animal.
*Denúncias*
A população pode denunciar situações parecidas de forma anônima através do Disque-denúncia 181, via telefone ou site, ou telefone 197 da PCPR.